terça-feira, 7 de outubro de 2014

A metamorfose, Franz Kafka

Eeeeeeeeentão galera, como foi aberta a “porta“ para ser falado acerca de livros me dei a liberdade de escrever sobre um que com toda a certeza faz - me pensar (e muito) sobre tantas coisas que passei a amar esse tipo de escrita, que tem um olhar do mundo totalmente diferente dos livros que hoje são “best seller‘s“.
Ao falar da criatura não tem como não falar do criador então falarei sobre a vida de Franz Kafka:
Kafka
Franz Kafka (1883 - 1924), um gênio judeu, foi um dos maiores escritores do século 20 e do mundo, seu primeiro livro foi “O veredicto“ no qual passou uma noite em claro para finalizar, e ao fim de seus escritos apontou em seu diário que havia descoberto “como tudo poderia ser dito“, dois meses após seu primeiro livro viria o que seria seu mais citado, estudado e conhecido livro “A metamorfose“ concluída em 20 dias.
Kafka ganhou o prêmio Fountane de literatura alemã, que era um dos mais importantes da época, teve 4 noivados e morou a maior parte de sua vida junto de sua família, mas nunca gostou da conivência e morreu antes de saber que suas obras seriam eternas, assim como seu grande nome, analisado ate mesmo por Freud, o pai da psicanálise.
“A metamorfose“ trata de um homem, Gregor Samsa, que acorda para trabalhar e se vê, no que o parece, em uma alucinação, ele vê que está atrasado e tenta se levantar mais pouco a pouco ele começa a perceber que tudo é real e ele está estranhamente transformado em uma barata em tamanho de gente.
Gregor trabalha como caixeiro viajante numa empresa em que sua família tem uma grande divida que em alguns anos ele se via livre e podendo viver do que bem quisesse, mas, como já foi narrado, ele virou uma barata, o que fez ele não ir trabalhar e ao mesmo tempo vir a sua casa o gerente da empresa. Gregor está trancado em seu quarto quando chega a sua casa o gerente e sua familia, composta pelo pai, mãe, irmã e tendo uma empregada, ficam a porta tentando falar com Gregor mas tudo que ouvem é um som animalesco vindo de dentro do quarto, a mãe, desesperada, pede a irmã, chamada Grete, que vá chamar o médico. O pai pede a empregada, Anna, que chame o serralheiro, o que pouco depois não foi mais preciso já que pouco a pouco Gregor conseguiu abrir a porta...
A continuação vocês terão que ler, o que eu altamente indico.
Nesse livro podemos ver a posição do autor quanto as figuras familiares, tal como o pai, foete e rude, a mãe, delicada e mansa. Podemos ver também o realismo de suas obras fantásticas, as reações descritas nos fazem pensar nas cenas de uma forma que se difere aos outros autores (que eu tenha lido) e da para ver que o autor fez como escreveu certa vez em seu diário “escrever em forma de oração“.
E além de tudo isso já dito “A metamorfose“ nos trás perguntas que, ao meu ver, jamais seriam feitas a mim por mim mesmo, trás reflexões que me fazem pensar por horas ou dias e talvez, ao longo de minha vida, encontre respostas que podem preencher o vazio de tantas perguntas quem me doem responder afirmativamente ou apenas as responder com sinceridade.
Por hoje é só, qualquer coisa já sabe né? Comente!
~chip

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